16 de abril de 2015

DIA NACIONAL DA FAMÍLIA FRANCISCANA PORTUGUESA

     A todos os irmãos e irmãs da Família Franciscana Portuguesa, PAZ E BEM!

     Aproxima-se o dia 16 de Abril, dia em que, no ano de 1209, foi aprovada oralmente a Regra Franciscana, pelo Papa Inocêncio III. Foi, por isso, escolhido para ser o Dia Nacional da Família Franciscana Portuguesa, o Dia da nossa Família! 
     Antes de mais, no contexto da reflexão sinodal de toda a Igreja sobre a Família, este dia será um convite a crescer neste sentido de família. Apesar de alargada, não deveriam faltar aquelas caraterísticas que verdadeiramente constituem e constroem a família: o mesmo ADN, que nos liga a todos ao tronco comum que é Francisco e Clara de Assis; a relação entre irmãos e irmãs, que testemunham o primado da fraternidade; o sentido do bem comum, em que o trabalho laborioso de todos garante a subsistência de cada dia; o testemunho jubiloso da vocação, que é o cartaz vocacional mais eficaz para contagiar os jovens de hoje e dispô-los a querer abraçar o ideal franciscano, garantido assim a sobrevivência e o futuro de cada uma das nossas famílias que constituem esta nossa família alargada, a Família Franciscana Portuguesa.
     Este ano celebramos o Dia Nacional da Família Franciscana também em pleno Ano da Vida Consagrada. Todos conhecemos os apelos e expetativas do Papa Francisco para este ano, a respeito dos consagrados. Destaco duas das expetativas do Papa, que a nós franciscanos e franciscanas nos dizem respeito de uma maneira muito especial: a alegria e a fraternidade.
     Parafraseando as palavras do Papa, «onde estão os franciscanos e as franciscanas, há alegria!» «Que entre nós não se vejam rostos tristes, pessoas desgostosas e insatisfeitas. (…) Sentimos dificuldades. (…) Mas, nisto mesmo, deveremos encontrar a «perfeita alegria» – diz-nos o Papa Francisco. Isso mesmo já nos havia sido dito pelo outro Francisco, o de Assis!, o qual, em certo Capítulo, mandou registar esta recomendação: «Guardem-se os irmãos de andar mal humorados e hipocritamente tristes, mas antes se mostrem alegres no Senhor, sempre prazenteiros e joviais, como convém» (2C 128; cf. 1R 7,15).
     A fraternidade é um dos elementos mais constitutivos da nossa Família. Por isso, devemos ter bem em conta as palavras do Papa na Carta aos Consagrados, apelando a que trabalhemos a sério para que o ideal da fraternidade cresça entre nós. «Críticas, bisbilhotices, invejas, ciúmes, antagonismos são comportamentos que não têm direito de habitar nas nossas casas» – diz-nos o Papa. Nas nossas fraternidades deveria haver lugar, isso sim!, para «a comunhão dos bens materiais e espirituais, a correção fraterna, o respeito pelas pessoas mais frágeis…». Para o conseguir, devemos cultivar aquilo que o Papa chama a “mística” do encontro e de viver juntos e a capacidade de ouvir atentamente as outras pessoas e procurar juntos o caminho.
     Como sabeis, só cada dois anos é que nos reunimos para celebrar juntos o Dia Nacional da Família Franciscana, habitualmente no dia 25 de Abril, no chamado Capítulo das Esteiras. Este ano não teremos este Capítulo. Por isso, convido-vos, e exorto-vos vivamente, a que este ano celebremos este Dia a nível das nossas fraternidades locais, ou juntamente com aquelas que geograficamente nos estão mais próximas. Os subsídios disponibilizados pelo Centro de Franciscanismo, e outros já disponíveis na nossa página web (www.familiafranciscana.pt), podem dar-nos uma ajuda na realização de um eventual programa ao alcance das possibilidades de cada um. Que o Senhor nos abençoe e faça de nós instrumentos da Paz, do Bem da Alegria! Baixa da Banheira, 

Em nome da Direção da FFP 
Frei Fernando Alberto P. Cabecinhas, OFMCap (Presidente)

http://www.familiafranciscana.pt/familia-franciscana-portuguesa/historia-da-ffp

5 de abril de 2015

2 de abril de 2015

Semana Santa 2015

Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)

Amados irmãos e irmãs,
"Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar".
Excerto da Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2015
Para consultar a mensagem na íntegra, consulta o seguinte link: